Raízes
de uma
rede viva
Regeneração, justiça territorial, solidariedade.
BRAVA é uma rede de resistência rural.
Nasce para apoiar comunidades em luta contra projetos que esgotam a terra.
Os recursos certos, no momento certo.
Fortalecemos resistências com fundos, ferramentas, alianças e coragem.
Recusamos o extrativismo e escolhemos a regeneração, a justiça territorial e o cuidado mútuo.
A nossa luta é pelo futuro — com raízes no território e nas mãos que o habitam.
Quem somos?
A BRAVA é feita por quem conhece o território e o vive no corpo. Pessoas e coletivos que se juntaram para enfrentar ameaças concretas, partilhar ferramentas, e construir caminhos de solidariedade ativa.
Visão
Um mundo onde os territórios e comunidades são protegidos das ameaças extrativistas, onde a regeneração ambiental e social floresce, e onde a cidadania local, ativa, corajosa e organizada é o pilar de uma sociedade justa, resiliente e solidária.
missão
Apoiar comunidades na resistência contra projetos extrativistas que ameaçam os seus ecossistemas e capacidade de autonomia e resiliência, por via do empoderamento coletivo e da luta pela vida.
Valores
Porque estamos a entrar numa era de poli-crises e de colapso ecológico. A dependência que o nosso sistema tem de um crescimento económico constante exige cada vez mais recursos e energia, numa altura em que ambos se tornam cada vez mais caros e difíceis de obter. Ou seja, onde o crescimento económico se sobrepõe a tudo o resto, invadindo e destruindo terras e ecossistemas, indiferente à vida que neles habita, incluindo as comunidades humanas.
Um mundo onde os territórios e comunidades são protegidos das ameaças extrativistas, onde a regeneração ambiental e social floresce, e onde a cidadania local, ativa, corajosa e organizada é o pilar de uma sociedade justa, resiliente e solidária.
Justiça territorial: o projeto nasce para inverter assimetrias históricas, entre campo e cidade, capital e comunidade, lucro e vida, por isso apoiamos lutas por justiça ecológica, social e económica, com dignidade e soberania popular.
Interdependência: entre pessoas, espécies e territórios,
como base para a construção de um futuro coletivo.
Solidariedade ativa e cuidado mútuo: possibilitamos a redistribuição e canalização de recursos, a partilha de ferramentas e a construção de redes onde quem pode contribuir, contribui, e quem precisa recebe, com confiança, orgulho e dignidade — a solidariedade que praticamos é prática, política e contínua, recusando caridade, paternalismo e assistencialismo.
Autonomia e capacidade de decisão: acreditamos em comunidades capazes de decidir o seu presente e futuro, e em estruturas de apoio que respeitam, ampliam e não substituem essa capacidade — oferecemos meios, não comandos.
Regeneração ecológica e social: a resistência é inseparável da regeneração — dos solos, das relações, das economias, da imaginação, pelo que apoiamos práticas que cuidam da terra e das pessoas, mesmo quando nascem do cansaço e da urgência.
Horizontalidade, democracia e transparência radical: somos um projeto coletivo, descentralizado e transparente. Acreditamos na auto‑organização, na rotatividade e na deliberação coletiva. Decidimos em conjunto, de forma aberta, horizontal e comprometida com o comum.




